Fumigação
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O tratamento por fumigação envolve o isolamento total da casa. Na ilustração ao lado, todo um imóvel está sendo isolado para tratamento com gás.
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Este é o método mais comum para o controle de cupins de madeira seca onde o ataque deste inseto encontra-se disseminado de maneira extensiva na estrutura inspecionada. Trata-se da aplicação de um produto na forma de gás que penetra em todos os pontos da madeira, contaminando os cupins ou outros insetos infestantes da estrutura. Neste tipo de aplicação, a casa é coberta por uma lona plástica impermeável ao gás, sendo o mesmo aplicado apenas por profissionais devidamente treinados.
A grande vantagem do uso do gás é a sua dispersão rápida e uniforme em toda a área a ser tratada, penetrando em todos os vãos estruturais que potencialmente podem estar infestados pela praga. A grande desvantagem é que o uso de gás não deixa residual, ou seja, toda a estrutura tratada fica ainda susceptível à novas infestações externas tão logo o tratamento termine.
No Rio grande do sul a EXTERMINAR é a unica que possui o método de uso com gases para o controle de cupins, com camaras de CO2 (gás carbônico) podem ser utilizadas para o controle de cupins de madeira seca em algumas peças específicas.
Tratamento da madeira
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O tratamento de infestações de cupins de madeira seca também é possível através com injeção de produto químico na madeira.
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O tratamento direto da madeira infestada é recomendado para infestações mais restritas. Neste caso, um cupinicida é injetado diretamente na madeira, através de furos feitos na mesma, procurando-se atingir as galerias colonizadas pelos insetos.
Após a colocação do cupinicida, os furos na madeira devem ser fechados. Para este tratamento, normalmente são utilizadas soluções com solventes orgânicos (iso parafina por exemplo) em vez de soluções com água, uma vez que a água na madeira pode criar condições para a proliferação de fungos ou, em alguns casos, danificar a madeira, como no caso de compensados.
Outras alternativas
Dentre outras opções de controle a EXTERMINAR possui métas desenvolvidas na prática, encontra-se o tratamento térmico da madeira. Cupins de madeira seca podem morrer quando as estruturas infestadas são expostas ao calor de 66oC por 1h30min ou por quatro horas em uma câmara à 60oC. Da mesma forma, cupins submetidos ao frio podem morrer, como por exemplo, quando peças atacadas são expostas a uma temperatura de 10oC negativos, por quatro dias.
Uma outra tecnologia alternativa de controle de cupins de madeira seca é o tratamento por descargas elétricas, que permite que a corrente elétrica penetre na madeira e circule pelas galerias e ninhos de cupins de madeira seca, matando esses insetos através de choques elétricos.
Controle de Cupins Subterrâneos
Os cupins subterrâneos necessitam de umidade para sobreviver e por causa disto colônias são geralmente encontradas no solo. Os operários deixam a colônia em busca de alimentos retornando à colônia para alimentar outras castas (soldados, reprodutores alados, rei e rainha) e em busca de umidade.
A necessidade de umidade é uma característica que pode ser utilizada para ajudar no controle destes insetos. Assim, locais onde pisos de madeira ou outras estruturas de madeira encontram-se em contato constante com o solo úmido são alvo fácil destes cupins. Alterações mecânicas, incluindo eliminação de pontos de contato da madeira com o solo, substituição de madeira ou objetos atacados, remoção de restos de celulose e redução do excesso de umidade na estrutura podem também ajudar no controle de infestações de cupins.
Como controlar cupins subterrâneos:
Tratamento de Solo ou Barreira Química
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A seta branca na figura ao lado mostra onde são feitos os furos para o tratamento do solo, para o controle de cupins subterrâneos, de maneira a formar uma barreira química contra a entrada destes insetos. Em cinza é mostrado o piso e em marrom, a parede da estrutura
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No caso de cupins de madeira seca, o tratamento direto da madeira atacada, injetando-se uma solução cupinicida nas galerias que formam o ninho do cupim que, é efetivo para o controle da infestação, pois a colônia encontra-se restrita à peça atacada.
Já no caso de cupins subterrâneos, a colônia encontra-se fora do local de ataque. Desta maneira o tratamento da peça atacada não é suficiente para controlar a infestação, pois os cupins simplesmente podem passar a atacar outro local ainda não tratado.
Assim, duas alternativas podem ser adotadas para o controle de cupins subterrâneos: o uso de uma barreira química ao redor da estrutura e o uso de iscas colocadas no solo.
A barreira química nada mais é do que o tratamento do solo imediatamente adjacente à estrutura com o objetivo de evitar com que o cupim encontre frestas de acesso à mesma, havendo necessidade de se tratar tanto o solo abaixo da estrutura (interior) quanto ao solo ao seu redor (exterior), próximos à fundação da estrutura.
As intervenções necessárias para se fazer este tratamento em estruturas envolvem um trabalho intensivo, apresentando muitas vezes necessidade de se furarem pisos e paredes. Desta maneira, as melhores oportunidades para se tratar cupins aparecem durante as reformas de imóveis, quando se tem maior liberdade para realizar as intervenções necessárias. Outra oportunidade a ser considerada é o tratamento do solo durante a construção do imóvel, prevenindo-se assim futuros ataques.
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